Porquê, mesmo vendo tanto, ainda não consegues compreender o mundo?
Todos já nos deparámos com momentos assim.
A navegar no telemóvel, a ver as notícias de longe, sentimos que o mundo é caótico e estranho. Ao conversar com amigos, descobrimos que as nossas opiniões são diametralmente opostas, difíceis de conciliar. Parece que estamos presos numa caixa transparente, a ver as mesmas pessoas todos os dias, a ouvir as mesmas conversas, e a sentir, cada vez mais, que este mundo está repleto de mal-entendidos e de desunião.
Por que razão isto acontece?
Porque o cérebro de cada um de nós tem umas “definições de fábrica”.
Estas “definições de fábrica” são moldadas em conjunto pela nossa cultura, família e educação. É muito eficiente e ajuda-nos a processar rapidamente o nosso quotidiano. Mas também nos predefine muitos “programas padrão”: valores padrão, preconceitos padrão, formas de pensar padrão.
Habituámo-nos a usar o nosso próprio “sistema operativo” para entender tudo, e, inconscientemente, acreditamos que é o único sistema correto no mundo. Quando nos deparamos com um “sistema” diferente, a primeira reação não é curiosidade, mas sim a de achar que a outra pessoa “tem um problema” ou é “muito estranha”.
Esta é a raiz da nossa confusão e desunião.
E a verdadeira viagem é uma oportunidade para “reinstalar o sistema” no cérebro. Não é visitar pontos turísticos, nem partilhar fotos nas redes sociais, mas sim sair ativamente do nosso “sistema” para experienciar um “sistema operativo” completamente diferente.
Esta jornada vai mudar-te completamente, em três níveis:
1. Vais desinstalar o vírus do “preconceito”
Quando vivemos apenas no nosso mundo, os outros são facilmente simplificados num rótulo — “As pessoas daquele lugar são todas assim”. Este “vírus do preconceito” infeta silenciosamente o nosso pensamento.
Mas quando realmente embarcas na viagem, vais descobrir que tudo muda.
Podes ter de pedir indicações a um estranho com quem não partilhas a língua, e confiar plenamente na sua orientação. Podes ficar alojado na casa de locais, e descobrir que a sua definição de família e felicidade é tão diferente da tua, mas tão sincera.
Nestas interações reais, vais pessoalmente arrancar esses rótulos frios, um a um. Começas a perceber que, por detrás de diferentes “sistemas operativos”, opera o mesmo “núcleo” de humanidade que anseia por ser compreendido e respeitado.
Este tipo de confiança e compreensão não pode ser transmitido por nenhuma notícia ou documentário. Vai desinstalar completamente o vírus do “preconceito” da tua mente, permitindo-te ver um mundo mais real e acolhedor.
2. Vais desbloquear a nova função “flexibilidade cognitiva”
Ao permanecer num ambiente familiar, habituamo-nos a resolver problemas de formas fixas. Assim como num telemóvel usado há muito tempo, só abrimos as poucas Apps mais usadas.
Mas a viagem vai forçar-te a “fazer jailbreak”.
Quando não consegues perceber o menu, nem os nomes das estações, quando todas as tuas “Apps” diárias falham, não tens outra escolha senão ativar os recursos adormecidos no teu cérebro. Começas a comunicar através de gestos, desenhos e até sorrisos. Aprendes a encontrar ordem no caos e alegria na incerteza.
Este processo, os psicólogos chamam-lhe “flexibilidade cognitiva” — a capacidade de alternar livremente entre diferentes ideias e soluções.
Isto não é apenas uma pequena esperteza, é a mais valiosa competência de sobrevivência nesta era de rápidas mudanças. Uma pessoa com “flexibilidade cognitiva” é mais criativa e mais capaz de se adaptar aos desafios futuros. Porque já não tens apenas um “programa padrão”, mas uma “loja de aplicações” cheia de várias soluções.
3. Vais conseguir ver claramente o teu próprio “sistema”
O mais fascinante é que, só depois de teres experienciado suficientes “sistemas operativos” diferentes, é que consegues realmente ver o teu próprio pela primeira vez.
Vais subitamente perceber: “Ah, afinal, o nosso hábito de fazer isto deve-se ao nosso contexto cultural.” “Aquilo que consideramos garantido, noutros lugares, não é visto da mesma forma.”
Este despertar da “autoconsciência” não é para te fazer negar a ti mesmo, mas para te tornar mais perspicaz e mais sereno. Já não vais insistir teimosamente que “eu é que estou certo”, mas vais saber apreciar a singularidade de cada “sistema”.
Já não és um utilizador firmemente vinculado às “definições de fábrica”, mas sim um “jogador avançado” que compreende a lógica de diferentes sistemas. Passas a ter uma visão mais ampla e um autoconhecimento mais profundo.
O sentido da viagem nunca foi a fuga, mas sim um regresso melhor.
Não é para te fazer abandonar a tua identidade, mas sim para te permitir encontrar, depois de veres o mundo, o teu lugar único e insubstituível no mapa deste mundo.
Claro, a barreira linguística era o maior obstáculo nesta jornada de “atualização de sistema”. Mas, felizmente, vivemos numa era em que a tecnologia pode derrubar barreiras. Ferramentas de chat com IA, como o Intent, têm funcionalidades de tradução em tempo real poderosas, que te permitem comunicar facilmente com qualquer pessoa no mundo. É como um “plugin universal”, que te ajuda a aceder de forma contínua a qualquer “sistema operativo” cultural.
Não deixes que o teu mundo tenha apenas uma janela.
Sai, experimenta, comunica. Vai remodelar o teu cérebro com as tuas próprias mãos, e vais descobrir que uma versão melhor de ti e um mundo mais real e fascinante te esperam.
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